Ontem (14), por volta das 21h, a PM registrou uma situação inusitada: uma mulher de 35 anos de idade que se encontrava abrigada no lar beneficente Recanto Fraterno fugiu do local com as duas filhas.
Funcionários e a direção da casa saíram a procura da abrigada, e acabaram localizando-a na delegacia, depois de uma longa história.
Segundo relatos constantes do BO registrado pela PM, a mulher foi vista em baixo de chuva com as duas filhas: (Noemi de 6 anos e Juliana de seis meses), andando perdida pelo bairro Sagrada Família, por volta das 21h.
A pessoa que a recolheu e pediu para não ser identificada, estranhou o fato de a mulher estar àquelas horas da noite em baixo de chuva, andando com uma mala e as crianças, uma delas no colo.
A pessoa parou conversou com a mulher que lhe falou que estava fugindo do Recanto e estav indo para casa. Mas, um fato chamou a atenção da pessoa. A mulher falava coisas desconexas sem sentidoe aparentava estar desorientada.
Ela então convenceu a mulher identificada como Aparecida Neves Ribeiro Silva a entrar no veículo e seguir com ela até o Cisc onde procurariam mais informações e uma forma de ajuda-la. A mulher concordou.
No Cisc, os policiais de plantão entraram em contato com a instituição Recanto Fraterno e informaram da presença de Aparecida na delegacia com os filhos. Na verdade o Conselho Tutelar e a direção do recanto já estavam à procura da paciente fugitiva.
Segundo informações do Recanto e constantes do BO, Aparecida sofre de distúrbios psicóticos (transtorno do humor) e toma remédios controlados. Como ela mesma disse, como estava pensando em fugir da casa, no dia de ontem ela não tomou os remédios.
Quando as servidoras tentaram convencer Aparecida a retornar ao Recanto Fraterno, ela se recusou a ir e enfureceu-se tendo um princípio de surto na delegacia.
Nervosa e descompensada a mulher que segurava a criança de seis meses nos braços, passou a aperta-la com força e inadvertidamente num ato insano, tentou enforcar o bebê.
Os policiais agiram rápido e conseguiram retirar acriança dos braços da mãe, sem nenhum ferimento. Por conta da situação, a mulher foi entregue e ficará sob a tutela de uma advogada local, e que deverá encaminha-la para tratamento, devendo entrega-la a um parente ou familiar.
As crianças ficaram sob a guarda do Conselho Tutelar
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