Segundo o trabalhador, ele teria sido contatado por telefone para fazer um orçamento de trabalho numa fazenda da região próximo à Guarita na BR-163, por um indivíduo desconhecido.
Segundo o carpinteiro, a pessoa que o contatou, pediu para que ele, se dirigisse até um posto de combustíveis e realizasse algumas recargas telefônicas de celulares para alguns números de celulares que ele lhe passaria. A justificativa e que ele estaria chegando ao posto onde combinariam o serviço.
Inocentemente ou não, o carpinteiro assim o fez: Se dirigiu até um posto de combustíveis localizado na Avenida Lions internacional e efetuou as recargas, que totalizaram R$ 1,600,00.
Durante a recarga, o trabalhador acabou descobrindo que estava caindo num golpe, porque o suposto interlocutor, lhe dissera que a sua caminhonete havia furado um pneu na estrada e ele iria demorar. No entanto as recargas já haviam sido efetuadas.
A PM foi acionada e encaminhou o carpinteiro ao Cisc. Na delegacia. O trabalhador foi ouvido e o delegado plantonista entendeu que tanto o posto quanto o carpinteiro foram vitimas do golpe da recarga.
O trabalhador pensando que ajudando o suposto contratante estaria garantindo o trabalho, na “boa fé” acabou participando involuntariamente do golpe.
O delegado checou a vida pregressa do trabalhador e confirmou que o mesmo não possui nenhuma passagem pela polícia e que infelizmente, por falta de malícia acabou sendo usado no golpe.
RECARGAS
A polícia já está de posse da lista com os 13 números telefônicos utilizados no golpe. Onze deles são da Operadora Vivo. Nove deles apresentam o DDD (66), e apenas dois o DDD (65). Os outros dois números de celulares eram da Operadora “Oi” e tem o DDD (66).
Das recargas efetuadas, sete foram no valor de R$ 100,00; Quatro no valor de R$ 200,00 e, as duas da “Oi” no valor de R$ 50,00 cada, totalizando R$ 1,6 mil.
A polícia acredita que o golpe tenha se originado de dentro de uma cadeia, provavelmente da Mata Grande, já que os números das recargas tinham o DDD (66).
O trabalhador foi liberado e o caso devera ser investigado pela DERF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário