terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Maioria dos foliões acredita no amor de carnaval, diz pesquisa
Tanto homens quanto mulheres afirmam ser possível iniciar um relacionamento sério com alguém durante a folia
Embora o carnaval seja uma época bastante conhecida pelos excessos, inclusive amorosos, a maioria dos brasileiros acredita que é possível começar um relacionamento sério em meio ao clime de bloquinhos e festa.
A constatação é de uma pesquisa do site Parperfeito.com, divulgada pela revista Donna. Em levantamento realizado com 633 voluntários entre 18 e 59 anos, apenas as mulheres de mais de 50 se mostraram desconfiadas quanto à chance de encontrar um amor no carnaval.
Nas outras faixas etárias e gêneros, a opinião unânime é de que é possível começar um romance promissor nesta época.
Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria das pessoas que já estão namorando ou são casadas acreditam que a festa não prejudica os relacionamentos.
A exceção fica no grupo de mulheres entre 40 e 49 anos que, de acordo com os resultados, consideram inaceitável pular carnaval acompanhadas. A mesma percepção se revela entre os homens acima de 50 anos.
Uma em cada cinco crianças brasileiras é filha de adolescente
Alta taxa de gravidez prematura é mais comum em regiões carentes e com baixa escolaridade
Um estudo realizado pelo instituto Datasus revelou que um em cada cinco bebês nascidos no Brasil por ano é filho de mãe adolescente. Em 2016, 431 mil crianças nasceram de jovens com menos de 20 anos.
O Norte e o Nordeste do país têm os maiores índices de gravidez na adolescência. É lá que se concentram quase um terço das gestações precoces registradas no Brasil. De acordo com o estudo, as regiões mais carentes têm maior número de gestações antecipadas.
Segundo publicação do jornal Folha de S. Paulo, um estudo do Ipea apontou que 76% das jovem brasileiras de 10 a 17 anos que têm filhos não estudam. 58% delas não estudam nem trabalham.
Em São Paulo, embora as taxas sejam mais baixas (15,1% no estado e 12,5% na cidade), os índices custam a cair. Nos EUA, por exemplo, a taxa de gravidez na adolescência diminuiu 44% de 2007 a 2015. Hoje, representa 6% do total.
O neonatologista da Unicamp Sérgio Marba alerta para o alto risco dessas mães gerarem crianças prematuras, com baixo peso e má formação, pois muitas não fazem o pré-natal, o que aumenta, inclusive, a taxa de mortalidade. "É uma mãe que não faz pré-natal direito, tem condição socioeconômica mais complicada e muitas vezes esconde a gravidez", explicou o especialista.
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