terça-feira, 5 de novembro de 2013

"NA OPERAÇÃO" - Traficante preso em operação é suspeito da morte de duas pessoas encontradas carbonizadas no Anel Viário




A Operação “Duplo homicídio”, da Polícia Judiciária Civil, deflagrada nesta segunda-feira (04.11), em Rondonópolis, resultou na prisão em flagrante de um traficante suspeito do assassinato de duas pessoas, que tiveram os corpos carbonizados dentro de um veículo no dia 15 de outubro.

Em cumprimento do mandado de busca e apreensão, a Polícia Civil prendeu Jerry Anderson Cardoso da Costa, 24. Com ele, os policiais apreenderam uma pistola calibre 9mm, de uso restrito,  e duas porções de cocaína, além de uma grande porção de ácido bórico, utilizado no preparo da droga. Jerry foi preso em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Ele também tem passagem por porte ilegal de arma de fogo.

Monitoramento da Polícia Civil comprovou que Jerry movimentava o tráfico de drogas na cidade na modalidade “disk entrega”. As investigações também apontam o envolvimento dele no duplo homicídio que vitimou João Elpidio Pereira dos Santos 22, e Vagner Rezende de Andrade, 28.

O crime foi motivado por ambição, conforme consta nos depoimentos de testemunhas e familiares da vítima e extratos telefônicos. Segundo o delegado de Vila Operária, Daniel Rozão Vendramel, o preso planejou o crime para roubar a  vítima, que estava na posse de R$ 4 mil.  

As investigações apontam que a vítima era parceira do preso no comércio de drogas em Rondonópolis. “Vagner, a segunda vítima, era usuário de drogas e fazia as ‘correrias’ para João”, revelou o delegado.

Daniel Vendramel ratificou a prisão em flagrante de Jerry Anderson Cardoso da Costa e, após a lavratura do procedimento, o preso foi encaminhado para a Cadeia Pública de Rondonópolis,  anexa à Mata Grande.

De acordo com o delegado Daniel Vendramel, o duplo homicídio chocou a cidade, devido o requinte de crueldade. Os corpos das vítimas foram encontrados no dia 15 de outubro, na região conhecida por “Campo Limpo”, a 05 quilômetros do perímetro urbano de Rondonópolis. As vítimas forma mortas a tiros na cabeça, amarradas e os corpos colocados no porta-malas de um veículo, Gol,  incendiado.

Participaram das diligências os policiais Átila, Ferreira, Abraão, Manoel, Leonaldo e Joelma ,  sob a coordenação do delegado de Vila Operária, Daniel Rozão Vendramel e do delegado regional de Rondonópolis, Henrique de Freitas Meneguelo.
 Fonte: PJC

"DESACREDITADAS" - 70,1% da população não confia nas "Polícias", diz pesquisa da FGV


A insatisfação da população com a polícia cresceu no primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Índice de Confiança na Justiça Brasileira (ICJBrasil), realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para integrar a 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 70,1% da população não confia no trabalho das diversas polícias no país, 8,6 pontos porcentuais acima do registrado no primeiro semestre de 2012.

O FBSP destacou que a credibilidade das polícias está mais próxima da apresentada pelos partidos políticos (95,1% dos brasileiros afirmam que não confiam em legendas políticas) do que pela apresentada pelas Forças Armadas (34,6% não confiam), o que, mostra o documento, indica a necessidade de rever a atuação dos agentes de segurança pública.

De acordo com o fórum, as atuações das polícias desde as manifestações iniciadas em junho são apenas um ponto que precisa ser revisto na política de segurança adotada nos dias de hoje.
Violência

Cinco pessoas morrem em média todos os dias no país vítimas da ação policial, de acordo com o Anuário. No ano passado, 1.890 pessoas foram mortas em episódios envolvendo policiais em serviço. Além disso, considerando as taxas de mortes por homicídio da população e de policiais, o risco de um policial morrer assassinado no Brasil é três vezes maior que o de um cidadão comum.

A taxa de homicídio geral da população foi de 24,3 por 100 mil habitantes, enquanto a de policiais mortos em serviço e fora de serviço foi de 72,1 por 100 mil policiais. "A polícia está matando muito e morrendo muito", disse o coordenador do Anuário, Renato Sérgio de Lima. Ele afirmou que os dados são uma evidência forte de que a forma como o Estado brasileiro atua para lidar com crimes é "anacrônica e falida".

Lima disse que, embora o gasto do país com segurança pública tenha atingido R$ 61,1 bilhões em 2012, alta de 16% ante o ano anterior, cerca de 40% desse valor é destinado a aposentados e inativos. "O Brasil gasta muito, mas investe mal", resumiu.
Fonte: Estadão

"ABSURDO" - Pitbull mata o próprio dono, ataca mulher e acaba morto pela polícia

Homem foi encontrado dentro de casa, em Praia Grande, no litoral de SP.
Mulher da vítima foi levada para o pronto socorro da cidade.
Ilustração


Um cachorro da raça pitbull matou o próprio dono e ainda atacou a mulher da vítima na noite desta segunda-feira (4) em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O cão só parou depois de ser morto com dois tiros pela Polícia Militar.

Segundo a polícia, a dona do pitbull tinha acabado de entrar em casa junto com a filha, no bairro Guilhermina, quando viu o marido caído no chão. Os ferimentos indicavam que ele havia sido atacado pelo cachorro. Em seguida, o cão foi para cima dela também. A filha ainda tentou defendê-la, mas não conseguiu. Desesperada e ferida, a mulher correu para a rua para pedir ajuda, no momento em que uma viatura da PM passava pelo local.


Como o portão da casa ficou aberto, o pitbull escapou. Segundo a polícia, nesse momento havia muita gente na rua e o animal estava descontrolado. Para evitar novos ataques, foi preciso atirar duas vezes contra o cachorro, a primeira na perna e a segunda no pescoço. O cão acabou morrendo.

Quando a PM entrou na residência, o homem de 52 anos já estava morto. A mulher foi levada para o pronto socorro da cidade e permanece em observação. De acordo com as primeiras informações obtidas pela polícia, o cachorro não tinha histórico de ser agressivo com a família, que abalada, não quis falar com a imprensa. O caso foi levado para a Delegacia Sede de Praia Grande.
Fonte: G1-SP