terça-feira, 4 de abril de 2017

Asteroide passa próximo da Terra nesta terça-feira



Astro foi descoberto por programa da Universidade do Arizona

Um asteroide vai passar extremamente perto à Terra nesta terça-feira (4). Esta será uma das passagens mais próximas: uma distância inferior a 16 mil quilômetros.   

"Este asteroide está no top 10 das passagens mais próximas de todos os tempos", afirmou o astrofísico Gianluca Masi, responsável pelo "Telescópio Virtual".   

O astro " 2017 GM", que tem um diâmetro de quatro metros, foi descoberto pelo programa "Mount Lemmon Survey", da Universidade do Arizona.

"É importante ressaltar que não há riscos de impacto, pois sabemos que a distância, por mais perto que seja, vai mantê-lo acima da superfície da Terra", concluiu Masi. 

Fonte: ANSA

Cientistas descobrem verdadeira origem do Alzheimer


Doença não surge na área do hipocampo, como se acreditava

Pesquisadores italianos descobriram a verdadeira origem do Mal de Alzheimer. Diferentemente do que se acreditava até então, a doença não surge na área do cérebro associada à memória, mas sim da morte de neurônios da região vinculada às mudanças de humor. 
Coordenado pelo professor associado de Fisiologia Humana e Neurofisiologia da Universidade Campus Bio-Médico de Roma, Marcello D'Amelio, o estudo, que revoluciona a maneira como entendemos e tratamos a patologia, foi publicada na revista científica "Nature Communications".
Até agora, o Alzheimer era considerado uma doença que surgia devido à degeneração das células do hipocampo, área cerebral da qual dependem os mecanismos da memória. O novo estudo, conduzido em colaboração com a Fundação IRCCS Santa Lucia e do CNR de Roma, no entanto, aponta que a doença surge na área tegmental ventral, onde é produzida a dopamina, neurotransmissor vinculado às mudanças de humor. 
Segundo os pesquisadores, como um efeito dominó, a morte dos neurônios responsáveis pela produção de dopamina desacelera a chegada desta substância ao hipocampo, causando assim uma falha que gera a perda das lembranças, principal sintoma da doença.
A hipótese foi confirmada em laboratório, onde várias terapias destinadas a restaurar os níveis de dopamina foram administradas em animais. Nos testes, foi observado que tanto as memórias quanto a motivação de viver, cuja falta causa depressão, foram recuperadas. "A área tegmental ventral relança a dopamina também na área que controla a gratificação. 
Na qual, com a degeneração dos neurônios dopaminérgicos, também aumenta o risco de perda de iniciativa", explicou D'Amelio. Isso explica porque o Alzheimer é acompanhado, grande parte das vezes, pelo desânimo e pela depressão. Contudo, os estudiosos ressaltam que as mudanças de humor associados ao Alzheimer não são uma consequência do surgimento da doença, mas sim um "alarme" sobre o início da patologia. "Perda de memória e depressão são duas faces da mesma moeda", concluiu o italiano. 
Fonte: ANSA