quarta-feira, 4 de julho de 2018

Orestes explica posição da bancada em relação ao Projeto do IPTU e eventual fechamento da UTI Pediátrica


Ailton Lima

O vereador Dr. Orestes Miraglia (SD), fez uso da palavra na Tribuna da Câmara Municipal durante a realização da 74ª Sessão Ordinária nesta quarta-feira (04), e explicou a posição adotada pela bancada de sustentação do prefeito no poder legislativo quanto a apreciação do projeto de reestruturação/ readequação dos valores venais do IPTU, encaminhado para apreciação.

Conforme o vereador, a Câmara Municipal criou uma comissão que vai estudar em parceria a técnicos, engenheiros e profissionais do ramo imobiliário, entre outros, as reais condições e necessidades da correção/ atualização pretendida pelo prefeito.

Orestes lembrou que: “todo mundo sabe que existem bairros e loteamentos considerados nobres, que permanecem sem os devidos cuidados, sem muros, sem calçada, e sem qualquer tipo de investimento por parte dos proprietários, e que são mantidos basicamente para especulação financeira. Mas nada será feito sem um estudo detalhado e pormenorizado de cada situação identificada”, assegurou o vereador.

“Nós sabemos que para se conseguir a tão pretendida “justiça tributária e social” que o prefeito tanto almeja, alguma coisa terá que ser feita. Mas, isso não será feito de forma irresponsável pelos vereadores, sem um estudo/balizamento técnico que comprove a real necessidade dessa readequação”, garantiu o vereador.

Fechamento da UTI Pediátrica

Ainda em sua fala, Orestes esclareceu uma situação referente ao possível fechamento da UTI Pediátrica da Santa Casa por falta de recursos para a sua manutenção.


O parlamentar saiu em defesa do prefeito e externou que a parte financeira que cabe ao município,  já teria sido repassada nesta quarta-feira (04), através de uma antecipação de recursos da prefeitura. 

Mas, cobrou que o Governo do Estado faça a mesma coisa e repasse a parte que lhe cabe no contesto, impedindo que a unidade seja fechada, garantindo assim a continuidade do funcionamento da Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico e a respectiva assistência à saúde da população. “Infelizmente, sem a contrapartida do Estado, o município sozinho não tem condições de garantir o pagamento total. Quem trabalha tem que receber!”, externou.