Ailton Lima
O vereador Dr. Orestes Miraglia (SD), fez uso da palavra na
Tribuna da Câmara Municipal durante a realização da 74ª Sessão Ordinária nesta
quarta-feira (04), e explicou a posição adotada pela bancada de sustentação do
prefeito no poder legislativo quanto a apreciação do projeto de reestruturação/
readequação dos valores venais do IPTU, encaminhado para apreciação.
Conforme o vereador, a Câmara Municipal criou uma comissão
que vai estudar em parceria a técnicos, engenheiros e profissionais do ramo
imobiliário, entre outros, as reais condições e necessidades da correção/
atualização pretendida pelo prefeito.
Orestes lembrou que: “todo mundo sabe que existem bairros e
loteamentos considerados nobres, que permanecem sem os devidos cuidados, sem muros,
sem calçada, e sem qualquer tipo de investimento por parte dos proprietários, e
que são mantidos basicamente para especulação financeira. Mas nada será feito
sem um estudo detalhado e pormenorizado de cada situação identificada”,
assegurou o vereador.
“Nós sabemos que para se conseguir a tão pretendida “justiça
tributária e social” que o prefeito tanto almeja, alguma coisa terá que ser
feita. Mas, isso não será feito de forma irresponsável pelos vereadores, sem um
estudo/balizamento técnico que comprove a real necessidade dessa readequação”,
garantiu o vereador.
Fechamento
da UTI Pediátrica
Ainda em sua fala, Orestes esclareceu uma situação referente
ao possível fechamento da UTI Pediátrica da Santa Casa por falta de recursos
para a sua manutenção.
O parlamentar saiu em defesa do prefeito e externou que a
parte financeira que cabe ao município, já teria sido repassada nesta quarta-feira
(04), através de uma antecipação de recursos da prefeitura.
Mas, cobrou que o
Governo do Estado faça a mesma coisa e repasse a parte que lhe cabe no
contesto, impedindo que a unidade seja fechada, garantindo assim a continuidade
do funcionamento da Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico e a respectiva
assistência à saúde da população. “Infelizmente, sem a contrapartida do Estado,
o município sozinho não tem condições de garantir o pagamento total. Quem
trabalha tem que receber!”, externou.