terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

"ESCLARECENDO" - Empresário preso na “Operação Cascalhinho” se diz inocente e apresenta versão sobre os fatos.


Empresário Leandro Moraes
  O empresário Leandro Moraes Ferreira de 31 anos de idade, proprietário do Restaurante Tropeiro, preso na última sexta-feira (3), durante a Operação Policial “Cascalhinho” da Polícia Judiciária Civil, solicitou a presença da reportagem no começo da tarde de hoje (6), para afirmar a sua inocência e apresentar a sua versão para os fatos que culminaram com a sua prisão.


Leandro Moraes foi preso em flagrante por conta da localização de munições de uso permitido e restrito (9mm, 380 e 38), em sua posse, durante o cumprimento de um Mandado de Busca e Apreensão Domiciliar expedido pelo Juízo da 4ª Vara Criminal Wladimir Perry a pedido da DERF.

Na ocasião, também foram apreendidos 46 cartões magnéticos com senhas, que a polícia levantou suspeitas de terem sido clonados de clientes do Restaurante.

Durante o cumprimento do mandado judicial os policiais apreenderam ainda quatro pares de algemas e uma carteira funcional de Agente Penitenciário de Minas Gerais e, uma carteira da Polícia Civil de Mato Grosso, bem como, dois coldres de axila.

EXPLICAÇÕES


O empresário foi colocado em liberdade provisória depois de uma ação de seu advogado. Na tarde de hoje (6), ele gravou entrevista em seu restaurante, e repassou à reportagem que as munições realmente eram de sua propriedade, e seriam inclusive, de uma arma (pistola) apreendida anteriormente há cerca de dois anos pela polícia.


Ele diz que as munições não se encontravam dentro da residência e sim guardadas numa caixa na guarita localizada no seu estabelecimento comercial.

Segundo Leandro Moraes, não havia indicação no mandado judicial de que eles (polícia) estariam buscando por armas, mesmo porque, segundo afirmou não existe nenhuma arma com ele.

Quanto à carteira funcional de agente penitenciário e os pares de algemas encontrados, Leandro confirmou ter trabalhado como Agente Penitenciário no Sistema Prisional do Estado de Minas Gerais há cerca de cinco ou seis anos atrás (ele não precisou a data), e pagava pelas algemas, bem como, pelas vestimentas de uniformes (calças e camisas), coturnos etc., e cada agente tinha as suas algemas. Ele tinha quatro! E diz que os materiais sempre ficavam com os servidores.

Leandro diz ainda que deixou o emprego e o material não foi recolhido, pois eles eram adquiridos por eles mesmos (servidores), e pagos com seus próprios recursos para os seus respectivos usos.

Quanto à carteira de Polícia Civil de Mato Grosso, o empresário justificou que pertence ao seu pai, já que o mesmo foi delegado de polícia em Arenápolis (MT), anos atrás e trata-se de uma carteira velha que estaria jogada no fundo de uma gaveta.

No que se refere às munições de calibre 38, bem como, as capsulas deflagradas encontradas, Leandro também atribuí a propriedade ao seu pai.

“Eu mesmo falei para a polícia onde elas (capsulas e munições), estavam quando eles chegaram. Eu disse, a munição está em tal lugar... eu disse por que eu não devo nada a justiça”, explica Leandro

Um dos coldres ele confirma que lhe pertence desde o tempo em que atuava como agente prisional, e o segundo coldre pertence ao seu pai, de quando ele era delegado, e que ambos os coldres sempre ficaram guardados na família.

Sobre os cartões magnéticos encontrados com senha no restaurante, o empresário explica que são de clientes mensalistas que deixam os “cartões de alimentação” na casa, e nos finais de mês são passados nas máquinas do restaurante, para quitar as despesas realizadas durante o mês.

Quanto a suspeita da polícia, o empresário justificou que ,“não existe possibilidade alguma de clonagem de cartão aqui no meu estabelecimento, como foi divulgado de maneira errônea para denegrir a imagem de meu estabelecimento pela polícia. Eu poso provar isso facilmente, pois existem vários clientes que adotam essa prática aqui comigo e já se prontificaram a depor a meu favor, comprovando o que eu estou dizendo. Se não tivessem confiança em mim não deixariam o cartão com a senha”, explica o empresário.

Sobre o relatório e balanço divulgado pela polícia sobre a “Operação Cascalhinho”, onde o empresário é apontado como suspeito de ligações com criminosos envolvidos em roubos na cidade, ele nega, e se diz inocente das acusações:

“Eu sou inocente, não tenho qualquer envolvimento com nenhum grupo criminoso, nunca forneci arma e nunca forneci munição. E como o processo está correndo em segredo de justiça eu me pronuncio inocente e em silêncio, até que provem o contrário”, finalizou.

"DISTRITO INDUSTRIAL" - Transportadora é assaltada e perde mais de 15 mil

    A onda de roubos e furtos que vem assolando a cidade não cessa.

Na noite desta segunda-feira (6), por volta da 21h30, a Transportadora Dois Irmãos, localizada no Distrito Industrial, foi a mais recente vitima da ação dos bandidos: foi assaltada e teve um prejuízo estimado em R$ 15 mil.

Segundo relatos das vitimas, constantes do BO registrado pela Polícia militar, eram por volta das 21h30 quando dois indivíduos armados com uma pistola e um revolver, invadiram as dependências da empresa e renderam os funcionários do escritório anunciando o assalto.

Conforme relatos de uma das vitimas, a gerente financeira (N.W.) de 42 anos de idade, um dos bandidos era moreno, de porte médio e vestia uma camisa de manga longa da Rede Cemat.

O segundo indivíduo era moreno claro, porte  médio e usava uma camisa azul. Eles chegaram numa moto Honda Titan vermelha e de armas e punho. Os bandidos anunciaram o assalto e exigiram que fosse aberto o cofre, de onde roubara cerca de R$ 11 mil em dinheiro e cerca de R$ 4 mil em cheques de clientes da transportadora.

De posse dos valores mencionados os indivíduos fugiram tomando rumo ignorado. A PM foi acionada e compareceu ao local realizando diligências nas imediações, mas não logrou êxito. O caso deverá ser Investigado pela DERF.