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Foto/Ailton Lima |
Ailton Lima
Pode até parecer ‘mimimi’, mas as reclamações das comunidades
que residem ao longo do trecho de 13 Km compreendido como ‘Travessia Urbana de
Rondonópolis’, ao longo da conjuntas BRs-163 e 364, não refletem isso!
Essa obra tão falada e cantada em versos e prosas por inúmeros
políticos que a utilizaram como muleta e palanque eleitoral durante anos, na verdade
apresenta um erro aparentemente irreparável de concepção!
Sim: por que pelo que podemos ver até hoje, ela não disse a
que veio, simplesmente porque foi mal projeta, mal executada e virou um
elefante branco que mais atrapalha do que ajuda.
Um exemplo disso são os anéis que circundam o único viaduto
da cidade, no final da Avenida Presidente Médici que foi anunciado como o
Cartão Postal da cidade, há mais de 30 anos atrás. Para quem vê do alto (foto abaixo),
mais parece um desenho tosco de aluno do primário, e não uma obra de
engenharia!
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Reprodução do Google |
A obra que demorou praticamente duas décadas para ser concluída,
e consumiu uma montanha de recursos públicos, terminou cheia de falhas
grotescas. E, como a citada via passa por uma área urbana densamente habitada da
cidade, deveria conter obrigatoriamente algumas passarelas para a passagem e
traslado dos moradores que residem do outro lado da rodovia. Mas, ao que parece
os ‘iluminados engenheiros’ que idealizaram a bela obra, não se deram conta
disso.
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Alunos dividem a pista com motos e carros...risco iminente de atropelamento... Foto/ Ailton Lima |
Agora, anos depois de inaugurada, a obra apresenta a sua real
ineficiência e perigo: Os bairros circunvizinhos cresceram como era de se
esperar! A população evoluiu vertiginosamente em número, e tanto os moradores,
como os alunos das Escolas: Joaquim Nunes Rocha, José Salmem Hanze e Odorico Leocádio da Rosa, que precisam estudar em bairros localizados na margem oposta da
rodovia e precisam literalmente se arriscar diariamente colocando em risco suas preciosas
vidas, ao fazer as constantes travessias das quatro pistas das BRs-163/364,
tendo que se desviar das motos, carretas, caminhões, ônibus e bitrens, entre outros.
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Mesmo sob chuva os alunos se arriscam na travessia sobre o Viaduto- Foto/Ailton Lima |
O pior, é que inclusive este problema já foi objeto de inúmeras
reportagens da imprensa local: os políticos da bancada federal da região já
foram cobrados inúmeras vezes, prometeram solução, mas até agora, nada!
Inacreditavelmente a cidade já chegou ao ponto de ter três senadores da
república, dois deputados federais e três deputados estaduais, mas nem assim o
problema foi resolvido.
Esta semana, o vereador e radialista Dr. Orestes Miráglia
(SD), cansado de receber denúncias em seu gabinete no poder legislativo,
registrou a difícil situação dos alunos e moradores expostos aos perigos nas
travessias diárias sem passarela, para cobrar do DNIT e da Empresa Concessionária
Rota do Oeste, que explora os serviços de pedágio da rodovia, para tentar
sensibilizá-los a encontrarem uma solução para o problema.
Apesar de não ser competência do município, o vereador está
fazendo o seu papel: está lutando pelos interesses de sua comunidade.
Na verdade a comunidade devia se unir nessa luta, já que ela
será a principal beneficiada caso as autoridades resolvam sair dessa inércia se
sensibilizem e resolvam de vez esse imbróglio que elas mesmos criaram ao
produzir uma obra ineficiente, cara e de má qualidade.
Assistam o vídeo abaixo...
Assistam o vídeo abaixo...