O objetivo é desarticular uma quadrilha baseada na penitenciária da Mata Grande, de onde controlavam a distribuição de entorpecentes na região sul do estado.
Um Policial Militar participava dos crimes facilitando a entrada de drogas e telefones celulares no presídio e coordenando a quadrilha fora da cadeia.
Ao longo dos quatro meses de investigação da Operação Raiz ocorreram 4 apreensões de entorpecentes, totalizando mais de 297 kg de drogas e nove pessoas presas.
Além disso constatou-se que com a participação de agentes públicos tornou-se comum a entrada de telefones dentro do presídio, permitindo que os criminosos continuem coordenando seus negócios a partir de suas celas mesmo após condenados por crimes como homicídio, tráfico de drogas e de armas.
A Operação Raiz recebeu essa designação porque nos levantamentos preliminares os criminosos se referiam a um dos chefes da quadrilha apenas como o “Mandioca”.
O presente trabalho é um prolongamento da Operação Xadrez deflagrada ano passado contra o tráfico baseado na Cadeia de Itiquira e na própria penitenciária da Mata Grande.
As diligências se iniciaram após a apreensão de um tablete de maconha no telhado do presídio e de diversas apreensões nas celas realizadas pela Polícia Militar e Agentes Prisionais.
As investigações para interromper o envio de drogas e telefone à Mata Grnde devem prosseguir após o encerramento dessa operação, pois há um grande efeito nocivo à sociedade uma vez que os criminosos estabelecem no presídio uma base de atuação no Sul do Mato Grosso e continuam a administrar sem interrupção seus negócios ilícitos