Conforme antecipado pelo Site “Data Hoje”, há duas semanas, o Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado de Mato Grosso - Sintep/MT, Sub sede de Rondonópolis, reuniu centenas de professores, alunos e trabalhadores da educação na Praça Brasil esta manhã (15), para o ato público em defesa da luta salarial da categoria.
Segundo o presidente do Sintep/Rondonópolis, professor João Eudes da Anunciação, a pauta de reivindicações da categoria tem três pontos fundamentais: 1-a Valorização profissional, considerando o piso salarial profissional, onde grande parte dos gestores municipais (prefeitos), ainda resistem em cumprir e pagar; 2- A questão da carreira única e jornada única e, 3º - O Plano Nacional de Educação, que o pais quer e precisa.
Conforme o sindicalista uma das lutas leva em consideração os itens dos investimentos e a ampliação dos recursos, em 10% do PIB, como condição fundamental para se avançar nas metas do serviço educacional no Brasil e em Mato grosso.
Aqui no estado, conforme João Eudes, “existem algumas questões fundamentais sob o ponto de vista da categoria: como por exemplo, a questão do concurso público que ainda não foi resolvida. Por exemplo, hoje o estado tem um déficit de mais de 06 mil profissionais na rede estadual. Portanto, o concurso em andamento não dará conta de suprir as necessidades e demandas estabelecidas. Nós temos ainda a questão, do piso salariam que não é pago na rede pública, e a necessidade da ampliação dos recursos, considerando aquilo que determina a constituição, no pagamento e a destinação de 35% dos recursos públicos para a educação”, pontua o sindicalista.
João Eudes repassa que o movimento espera poder debater estas questões com a sociedade e com os poderes constituídos, para se chegar a um denominador comum e resolver os problemas mais emergenciais da categoria.
A paralização de advertência é de três dias, e começou no dia de ontem (14), com o debate entre pais, alunos e professores nas escolas.
Hoje (15) a discussão está sendo em praça publica e amanhã sexta-feira (16), comissões e caravanas de todos os municípios vão se dirigir à capital e se reunir em frente a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), onde farão ato público tentando convencer o maior foco de resistência às reivindicações dos trabalhadores da educação quanto ao pagamentos das reposições, que são os prefeitos das cidades mato-grossenses.
Segundo o sindicalista, em abril a categoria vai se reunir para fazer uma avaliação do movimento, quando então, possivelmente poderá ser votado um indicativo de greve, se as conversações não avançarem ou não evoluírem. “Nós esperamos não precisar recorrer a este recurso par fazer valer os nossos direitos, mas se não houver outra alternativa a categoria saberá decidir sobre o que fazer”, finalizou João Eudes.
