sexta-feira, 25 de maio de 2012

"EM CANA" - PM prende restante da quadrilha envolvida em assalto a banco em Ouro Brando do Sul


  Policiais militares prenderam na manhã desta quinta-feira (24.05),em uma estrada vicinal que dá acesso ao município de Alto Araguaia (210 km de Cuiabá), o restante da quadrilha envolvida no assalto a uma agência bancária no distrito de Ouro Branco do Sul, em Itiquira (distante 347 km de Cuiabá), no último domingo (18.05). A ação é resultado do trabalho integrado entre as policias Militar e Civil dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Foram presos Emerson José Silva Nunes (26) e Alex Sandro Linhar Lopes (31). Outros três integrantes foram detidos anteriormente, durante diligências feitas pela polícia. A quadrilha composta por cinco pessoas é suspeita de ter praticado roubo a outra agência, no município de Pedra Preta e de ter explodido um caixa eletrônico em Juscimeira, em Mato Grosso.

Segundo a PM, para tentar fugir Emerson e Alex roubaram uma motocicleta, mas foram abordados e presos em um cerco policial, sentido Alto Araguaia. Os dois foram conduzidos ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) de Rondonópolis.

A polícia suspeita que Alex Sandro tenha apresentado identidade falsa e investiga essa possibilidade. Durante a operação a polícia recuperou aproximadamente R$ 70 mil reais em dinheiro, oito munições de calibre ponto 45, uma pistola ponto 45, dezesseis munições intactas de calibre ponto 30, quatorze munições de calibre ponto 45 e 21 munições de calibre ponto 40.

OUTRAS PRISÕES

A primeira prisão aconteceu no domingo (20-05) em uma fazenda na região de Sonora (MS), onde foi presa Wanessa Fernandes de Medeiros e Silva, uma das integrantes do bando, que teria ficado separada da quadrilha, após a tentativa de fuga.

Os outros quatro integrantes da quadrilha haviam fugidos e invadido uma fazenda na região de Itiquira, onde fizeram os funcionários de refém, e na manhã desta terça-feira (22.05) abordaram o dono da fazenda quando ele chegava na propriedade em uma caminhonete Hillux de cor preta. Após renderem o dono da fazenda, os bandidos fugiram na caminhonete levando um dos funcionários da fazenda como refém. 

Cerca de seis quilômetros próximo à Itiquira, o bando foi surpreendido pela barreira policial, momento em que ouve troca de tiro e um dos integrantes da quadrilha, Jonhy da Silva, foi baleado. Ele foi encaminhado para o hospital de Rondonópolis. Leandro Martins Visqueira tentou fugir, mas foi preso pelos policiais e encaminhado para a Delegacia de Rondonópolis.

Desse cerco haviam fugido pela mata Alex e Emerson, que foram detidos nesta quinta-feira (24-05). Além dos integrantes da quadrilha, também foi preso João Henrique do Santos (68), caseiro de uma chácara próximo à Itiquira, suspeito de dar apoio à quadrilha.

"CHANTAGEM E CIUMES"- Assassinato de Maiana custou R$ 5 mil

    A Polícia Civil trabalha com a tese de que o assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela, 16, foi motivado por chantagem e ciúmes. 

Em coletiva na tarde desta sexta-feira (25), os delegados Silas Caldeiras e Anaíde de Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), disseram que o empresário Rogério Amorim arquitetou a morte da menor, pelo fato de que ela estaria chantageando o ex-namorado, supostamente para conseguir um apartamento. 

Segundo as investigações, durante o relacionamento que tiveram, Rogério prometeu um apartamento para a garota. Ele teria dito para Maiana que, assim que o imóvel ficasse pronto, os dois iriam se casar. 

Percebendo que Rogério estava reatando com a esposa, Calisangela Moraes, Maiana passou a pressioná-lo e a fazer chantagem. Tanto a menor quanto familiares dela passaram a exigir, frequentemente, dinheiro de Rogério e pressionavam para que a compra do apartamento fosse concretizada. 

Para os delegados, não está descartado o fato de que o ciúme que Calisangela sentia da menor foi outro fato motivador da execução. 

As investigações mostram que, mesmo durante o relacionamento que Rogério manteve com Maiana, estando os dois inclusive morando juntos na casa da mãe do empresário, Calisangela continuava se encontrando com ele. 

A delegada Anaíde disse que Maiana não seria a primeira amante que Rogério teve e a esposa aceitaria os relacionamentos extraconjugais do marido. 

CRIME PREMEDITADO

Paulo Ferreira e Carlos Alexandre Nunes da Silva confessaram que assassinaram a menor por asfixia, no dia 21 de dezembro de 2011. Eles disseram ainda que Maiana pediu para não ser morta. 

A dupla revelou que Rogério já tinha armado outra situação para o assassinato de Maiana. Eles disseram que, na semana anterior ao crime, o empresário pediu para ele irem até a casa em que ele vivia com Maiana e com a sua mãe, no bairro CPA. Na ocasião, a jovem estaria sozinha e eles tinham que dizer que foram fazer o orçamento para uma obra. 

Chegando a residência, os dois encontraram Maiana sozinha na casa, que os tratou muito bem e, por isso, não tiveram coragem de matá-la. No momento em que estavam na casa, uma pessoa telefonou para a jovem e esse seria outro motivo de terem adiado o assassinato. 

A delegada Anaíde informou que, na semana seguinte Rogério armou a historia da troca do cheque e o pagamento do falso caseiro. A intenção era atrair a menor para o encontro com seus assassinos. 

CONFIRMAÇÃO DO SERVIÇO

Os executores disseram que a menor chegou na chácara por volta das 16h do 21 de dezembro, uma quarta-feira. 

Segundo Paulo, Maiana entregou os R$ 400 para ele, que pegou o dinheiro, esperou ela virar as costas e a segurou. Nesse momento, ele usou um pedaço de pano para sufocar a adolescente, que acabou morrendo por asfixia. 

Depois de morta, Maiana foi colocada em um veículo Uno de cor prata, que pertencia ao assassino. Depois de matar a menor, a dupla colocou o corpo da jovem no banco traseiro, cobriu com um pano e o levou até a empresa de Rogério, na região do bairro Três Barras. 

Rogério foi avisado de que o corpo da menor estava no carro. Ele não teve coragem de ir conferir, apenas ordenou que concluíssem o serviço. 

Dessa forma, a dupla partiu em direção à estrada da Ponte de Ferro e deixou o corpo em um local distante. Como ainda era dia, o corpo foi camuflado. À noite, eles retornaram ao local, fizeram uma cova rasa e enterraram a garota. 

O corpo de Maiana foi encontrado na manhã dessa sexta-feira, após a prisão da quadrilha. Paulo levou os policiais até a estrada da Ponte de Ferro e mostrou onde enterrou a menor. 
R$ 5  MIL POR UMA VIDA 

Durante o interrogatório, os matadores confessos da adolescente, Paulo Ferreira e Carlos Alexandre Nunes da Silva, disseram que receberam R$ 5 mil pelo serviço, sendo R$ 2,5 mil para cada. 

Além do dinheiro que estava com Maiana, proveniente de um cheque de R$ 500 dado por Rogério, havia uma moto Honda Biz, que era utilizada pela adolescente.

Uma bolsa e os documentos de Maiana foram queimados no local. 

"TETO BAIXO" - Problemas em Rondonópolis causam adiamento de operações da Azul


      O responsável pelo setor de Planejamento da empresa Azul Linhas Aéreas, Geraldo Velásquez, confirmou nesta sexta-feira (25) o adiamento das operações da empresa entre Cuiabá e Sinop, que estavam previstas para ter início no dia 2 de julho. A previsão, segundo a assessoria da Prefeitura de Sinop, é que os voos entre a capital do Estado e a “capital do Nortão” comecem em 2 de setembro.

Geraldo ressaltou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aprovou as operações em Sinop, não havendo no aeroporto local qualquer pendência com a agência reguladora. “Cumpre informar que recebemos aprovação da Anac para operar em Sinop, não havendo qualquer tipo de pendência com a agência reguladora”, pontuou.

A alteração de datas se deu devido ao atraso na aprovação das operações em Rondonópolis, cujo aeroporto passa por adequações, o que impossibilita à Azul Linhas Aéreas a logística até Cuiabá com a aeronave ATR72-600, dentro do plano inicial de voo. 

“Com a impossibilidade da operação em Rondonópolis, nos vimos obrigados a postergar o início de nossos voos tanto em Rondonópolis quanto em Sinop, pois ficamos impossibilitados, logisticamente, de chegar com nossa aeronave ATR72-600 até Cuiabá, dentro da estratégia de mercado adotada pela Azul”, destacou Geraldo. 

Assim que iniciar as operações, a Azul disponibilizará dois voos diários de segunda a sexta-feira e um aos finais de semana. Segundo Geraldo, a empresa já entrou em contato com os clientes que haviam adquirido passagens para o período realizando a devolução do dinheiro. As informações são da assessoria