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| Subtenente Guinâncio - Foto: Dnei Matos |
Ailton Lima
O Subtenente do Exercito Brasileiro, professor e vereador Carlos Alberto Guinâncio Coelho (PSDB), cumpriu o que prometeu na campanha: Recusou oficialmente o recebimento da verba indenizatória de R$ 10 mil a que cada vereador tem direito para fazer frente às despesas parlamentares.
Desde a campanha o então candidato afirmava ser contra a referida verba o que acabou lhe rendendo a simpatia de muitos eleitores que também não concordam com a verba, já que o salário de um vereador é em torno de R$ 10 mil, muito distante da maioria dos salários recebidos pela maioria esmagadora de trabalhadores profissionais no país.
Usando um jargão militar que diz: “missão dada é missão cumprida” o vereador assinou o termo de posse como parlamentar e em seguida protocolou junto à presidência do poder legislativo seu pedido de renuncia à Verba Indenizatória.
Ocorre que feito esse ato, o vereador que recusar o recebimento da citada verba, não poderá desfazer o pedido, já que um projeto de lei, regulamentou a utilização da VI e em um dos parágrafos, regula justamente essa possibilidade de recusa, mas sem condições de retorno ao benefício.
Em sua campanha o Subtenente Guinâncio afirmava ser contra as ações paternalistas e assistencialistas costumeiramente utilizadas pelos poderes constituídos, mormente as Câmaras Municipais. Para o parlamentar assistencialismo não é atribuição de um vereador.
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