O Partido da República (PR), divulgou na imprensa cuiabana que vai realizar uma pesquisa qualitativa esta semana aqui em Rondonópolis para conhecer a preferência dos eleitores sobre o perfil que o próximo candidato a prefeito da cidade precisa ter.
Além de tentar identificar as principais necessidades e aspirações dos moradores, o levantamento servirá para definir o candidato da sigla na disputa majoritária pela sucessão do prefeito Zé Carlos do Pátio (PMDB).
Atualmente vários nomes estão sendo colocados à disposição do partido, entre eles, os deputados Hermínio J. Barreto, Sebastião Machado Rezende e Ondanir Bortolini, o Nininho, e até do presidente do legislativo municipal, Ananias Martins de Souza Filho
O PR sofreu um esvaziamento político no ano passado quando perdeu metade de sua representatividade na Câmara municipal, com a saída dos vereadores Mohamed Zaher, João Gomes e Milton Mutum, que migraram para o PSD.
Agora com o advento da lei da ficha limpa, e se confirmadas informações que têm circulado na imprensa mato-grossense, alguns dos pretensos pré-candidatos à sucessão do prefeito Zé do Pátio estariam impedidos de concorrer no pleito de outubro deste ano.
Por conta disso, essa pesquisa popular, poderia apontar um “Norte”, ou um indicativo sobre o perfil do futuro candidato a prefeito, na preferência do eleitor.
O fato é que, até que o TSE, se pronuncie e divulgue uma lista oficial com os nomes dos candidatos que teriam algum tipo de impedimento, qualquer afirmação e contrário não será mais do que meras conjecturas.
Atualmente, alguns nomes estariam sendo cogitados na cidade, como o deputado estadual e ex prefeito Percival Muniz (PPS), dos deputados J. Barreto e Sebastião Rezende (PR), o vereador Ananias Martins (PR), o ex prefeito Rogério Salles (PSDB), o vereador Mohamed Zaher (PSD), Juca Lemos (PT), Carlos Bezerra ou Teté Bezerra e até o atual prefeito, José Carlos do Pátio (PMDB), que infelizmente enfrenta um altíssimo índice de rejeição.
Apesar de negar uma eventual candidatura, o ex prefeito Adilton Domingos Sachetti que migrou do PR para o PDT, tem o nome destacado na liderança das pesquisas de intensão de votos.
O fato é que é que no momento o quadro sucessório está indefinido. Mas ainda que não venha a participar do pleito como candidato, o apoio de Adilton a qualquer um dos candidatos pode significar um grande diferencial no processo eleitoral.
Existe muita especulação quanto aos nomes até agora colocados, muitos deles sem densidade eleitoral suficiente para ganhar uma eleição, e alguns nomes com altos índices de rejeição.
O problema agora são as negociações partidárias para as composições dos arcos de alianças políticas para as eleições que têm até 30 junho para apresentar e aprovar nas devidas convenções os nomes dos seus candidatos (majoritários e proporcionais).
Todavia, apesar de demonstrarem intensão de concorrer com candidatura própria, nenhuma possibilidade está sendo descartada, incluindo a de apoiar candidatos de outros partidos.
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