segunda-feira, 19 de março de 2012

"POR ENGANO" - PM mata trabalhador enganado em barreira, por suspeita de assalto a banco


    O Operador de Máquinas Agrícolas Eduardo Diomídio da Silva, foi morto neste domingo (18), numa ação da PM, quando caçava suspeitos de assaltarem o banco do Brasil da Cidade na madrugada deste domingo (18).

Os policiais efetuaram uma barreira policial numa estrada vicinal que liga Alto Garças a Itiquira para tentar interceptar os suspeitos que fugiram com reféns, e acabaram suspeitando do trabalhador que se dirigia para o trabalho. Numa suposta troca de tiros ainda não muito bem explicada, acabou alvejando e matando o trabalhador, enganado.

O corpo do trabalhador foi reconhecido pelo irmão, também operador de máquinas Sebastião Diomídio da Silva. O trabalhador era solteiro e residia na avenida Várzea Grande no bairro Novo Horizonte em Alto Garças (MT).

O ASSALTO

     Segundo a Polícia Militar pelo menos seis assaltantes fortemente armados invadiram a Agencia do Banco do Brasil na cidade de Pedra Preta, na madrugada deste domingo (18), por volta das 3h e dinamitaram o caixa eletrônico, levando todo o numerário que havia na gaveta da máquina. A quantia não foi revelada.

Como de costume, nestas ações de assalto a caixa eletrônicos na modalidade "Novo Cangaço', na fuga, o bandidos roubaram um veículo fizeram algumas pessoas reféns , e depois as libertaram  numa estrada vicinal.

Logo após o assalto, a PM de Pedra Preta iniciou diligênciasde buscas e acionou o efetivo das demais unidades policiais da região iniciando um cerco tático.

Numa destas barreiras policiais montadas nas estradas de acesso e saída da região, mais especificamente numa estrada vicinal que liga Alto Garças a Itiquira, acabou acontecendo o encontro fatal.

Policiais confundiram o trabalhador com um dos suspeitos do assalto e numa ação ainda não muito bem explicada acabaram atirando no trabalhador, que não tinha nada a ver com a situação e estava se dirigindo para o trabalho numa fazenda da região, segundo relatos de parentes.

O caso deverá ser devidamente investigado pelo Comando da PM local e pela Polícia Judiciária Civil.

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