Ailton
Lima/ Assessoria
Representantes
do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (SISPMUR) e da
ADESMUR – Associação dos Diretores de Escolas Municipais de Rondonópolis,
estiveram na Câmara Municipal na tarde desta terça-feira (09), durante a
reunião da ‘Ordem do Dia’, para solicitar apoio dos vereadores para questão do
Decreto Municipal, que prorroga o atual mandato dos
Diretores de Escolas da Rede Municipal.
Um impasse foi criado com a decisão do prefeito,
que orientado por questões técnicas, administrativas e até por conta das obras
em curso em muitas escolas, elencadas pela Secretária Municipal de Educação,
acabou editando e publicando um Decreto Municipal, suspendendo e prorrogando as
‘Eleições Diretas para Diretores das Escolas’.
O vereador Orestes
Miraglia, numa atitude legalista,
sugeriu ouvir as partes envolvidas e solicitou com urgência pelo telefone, a
presença da Secretária Municipal de Educação, Carmem Garcia na Câmara, para dar
as devidas explicações sobre as razões para a indicação do Decreto.
Ouvidas as explicações da secretária, que elencou
uma série de razões técnicas e administrativas que justificaram o decreto; bem
como, as alegações efetuadas pelos representantes dos servidores, que exigem a
manutenção das eleições e do processo da ‘Lei de Gestão Democrática’; o
vereador, se posicionou! E, conforme o parlamentar, houve falta de diálogo
entre as partes, antes da judicialização do caso!
“Eu sou sempre pelo diálogo, e pelo entendimento!
Eu prefiro o diálogo, antes da judicialização de qualquer fato! Como o
Sindicato já acionou a justiça para uma solução do caso, nesse momento eu sou a
favor de se aguardar o pronunciamento da justiça, para aí então podermos nos
pronunciarmos enquanto poder legislativo. Todavia, eu ainda sugeriria uma
última conversa entre o SISPMUR, a ADESMUR, e o prefeito para ver a
possibilidade de ele retirar o decreto e pacificar esta questão de uma vez por
todas”, externou.
Após todas as explicações apresentadas pelas
partes, o presidente da casa, garantiu aos presentes que o projeto não deverá
ser votado na sessão desta quarta-feira (10), devendo se aguardar o
pronunciamento da justiça quanto a manutenção do Decreto ou não!
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