Assessoria
O vereador Dr. Orestes Miráglia (SD), ao fazer uso da palavra
na Tribuna Livre da Câmara, questionou com muita propriedade a questão das
empresas que ganham licitação na cidade, muitas delas sem as menores condições
técnicas, e que iniciam e acabam abandonando as obras pela metade causando prejuízos
ao erário público, quando não conseguem os 25% de aditivos nos contratos.
Para garantir a lisura e transparência na confecção e
fiscalização dos processos licitatórios, o vereador sugeriu aos seus pares do
poder legislativo, que o município convide o Observatório Social de
Rondonópolis (OSR), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
que
visa monitorar os gastos públicos, exercendo o controle social, para que faça o
acompanhamento de todos os processos licitatórios.
O
restes lembrou que “o OS é temido por muitos gestores: mas,
penso que quem não deve não treme!”, falou o vereador fazendo uma analogia e usando
um adágio popular.
Conforme
Orestes, “o Observatório vem para nos auxiliar nesta seriedade que devemos ter
com a coisa pública”. E que gostaria de sugerir que o (OSR) fosse convidado pelo
poder público, pela prefeitura, para auxiliar na elaboração, no preparo destas
licitações para a cidade de Rondonópolis.
O vereador sugeriu que o poder público
precisa implantar na gestão da cidade a seriedade que tanto a população espera
dos agentes públicos.
Porque conforme lembrou: “as urnas
estão ai dando um recado claro, para que a população não venha nos chamar num
outro momento, que estamos passando por aqui e fomos relapsos e indiferentes com
os seus clamores e com as suas demandas”.
Orestes saiu em
defesa do recurso público, conseguido a duras penas pelo município junto aos governos, Federal e Estadual
e que muitas vezes é jogado no ralo, quando as obras a que foram destinados,
não são concluídas, e deixam a população sem o respectivo serviço, e o pior: o recurso
é desperdiçado!
Miráglia cobrou publicidade na relação de empresas que
conseguem obras na cidade e abandonam. “A população precisa e tem o direito de
saber quem desperdiça e malversa seus recursos”, explicou.
O vereador finalizou sua fala sugerindo que o Poder Público convide
o Observatório para coordenar as licitações e impedir que as empresas que pegam
obras e abandonam, sejam impedidas de participar de novas licitações, e ainda
dê publicidade sobre os fatos, fiscalizando e denunciando a quem pertencem, e
quem estaria por trás destas empresas, pois segundo disse: “tem muita
maracutaia por ai!”
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