quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Medeiros fala sobre as articulações de sua candidatura a presidência do Senado

Foto: Ailton Lima

Ailton Lima

Medeiros repassou à reportagem, que realmente está trabalhando as articulações políticas que possam dar sustentação ao seu projeto de candidatura à Presidência do Senado da República, na eleição que deve ocorrer em 1º de fevereiro próximo.

Na verdade o PMDB, partido de maior bancada no senado, com 19 senadores, prometia apresentar uma candidatura única, com o senador Eunício Oliveira. Mas parte do PT, segunda maior bancada na casa com 10 senadores está dividida entre apoiar a candidatura do peemedebista, o exigindo-se que se respeite a tese da proporcionalidade para definir o posicionamento. A ala mais radical do partido ainda se posta no discurso de que o impeachment teria sido um golpe e, promete até apoiar uma candidatura de oposição.

Por conta disso, um grupo de senadores convidou o senador Medeiros a colocar seu nome na disputa como uma terceira via, que teria inclusive, o apoio do presidente Michel Temer.

Questionado sobre se a proximidade com o presidente poderia lhe ajudar de alguma forma Medeiros externou: “olha eu creio que sim, porque a minha candidatura, não é uma candidatura contra o governo. Na verdade a minha candidatura é uma candidatura ‘pró-senado’, que vem de uma simbologia muito forte desse movimento das ruas que exige um senado com mais transparência, mais participativo e ligado com a sociedade, ouvindo o clamor da ruas, e que possa se postar diante das demandas sem muitos abalos e conflitos, e, trabalhar muito próximo da sociedade brasileira”, explicou.

O senador repassou que está confiante e vem mantendo contatos com senadores do PMDB e colocando o seu nome para apreciação. Ele também tem visitado pessoalmente parlamentares de outras siglas buscando apoio ao seu pleito.


Sobre o afastamento e o descaso da classe política quanto os clamores da ruas, o senador repassou que caso consiga se eleger, faria tudo diferente; e fez uma analogia: “olha o fim de todo político é quando ele perde a sensibilidade com a realidade das ruas, porque aquele funcionário que está há tanto tempo no emprego e começa a não ouvir as coisas que o patrão manda, ele está próximo a perder o emprego! Então eu tenho as vezes ficado num grande dilema; o que fazermos?, às vezes o regulamento está dizendo uma coisa, e as ruas estão pedindo outra! Então eu fico sempre com as ruas, porque embora a empresa tenha suas normas, seus regulamentos, mas quem manda é o patrão! O povo!” finaliza.

Nenhum comentário: