quinta-feira, 14 de novembro de 2013

"FICOU FÁCIL" - Mais seis reeducandos fogem da Mata Grande esta madrugada (14)

Pelo menos seis reeducandos conseguiram fugir, do Presídio Major Eldo de Sá Correia, a Mata Grande, na madrugada desta quinta-feira (14). Segundo a direção, dos detentos que fugiram, um deles, condenado a 86 anos e 11 meses de reclusão cumpria pena por latrocínio e três por homicídio e tráfico de drogas.

Conforme o subdiretor da Mata Grande, Ailton Ferreira, a fuga, aconteceu por volta das 4h, e se deu novamente através da "Torre 1", que está desativada por falta de policiais. Ainda segundo Ailton os presos da cela 2 e 4, do piso superior do Raio 1, cerraram as grades e, com uma ‘Maria Tereza’ (corda artesanal), pularam o murro próximo a torre.

Esta é quarta fuga consecutiva pelo mesmo local no presidio. O subdiretor informou a imprensa que a guarda da torre é de competência da Polícia Militar (PM), porém, os agentes penitenciários deverão assumir temporariamente a fiscalização para tentar evitar novas fugas.

Os reeducandos que conseguiram escapar foram identificados como sendo: Rogério Fernando Gonçalves de Carvalho (condenado a 86 anos e 11 meses de reclusão por latrocínio); André de Souza Neves ou Bergeson Carlos Pereira ou Pedro de Oliveira Silva (condenado por homicídio); Jeferson Amaral Silva (condenado por homicídio e assalto); Reginaldo Bezerra Silva (condenado a 48 anos de reclusão por homicídio); Elis Pereira das Neves (condenado a 10 anos de reclusão por formação de quadrilha) e, Vantuir Gomes Pereira (condenado a 55 anos de reclusão por tráfico de drogas).
Diligências policiais estão sendo realizadas no sentido de tentar recapturar os fugitivos. 

Mas, caso se confirme a performance da última fuga, será difícil recapturar os fujões, já que dos cinco foragidos apenas um teria sido recapturado. 

O mais intrigante é que durante vários anos durante a gestão do então Diretor Raimundo Vasconcellos, não se teve notícia de fuga ou tentativas na Mata Grande... O que será que mudou, hein ?

Fonte: Primeira Hora

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