quinta-feira, 24 de outubro de 2013

"CAÇA AO PCC" - Gaeco cumpre mandados e prende cinco suspeitos de pertencer ao PCC em Rondonópolis

Foto: GAECO-MT
O  Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na manhã de hoje (24) em várias cidades de municípios de Mato Grosso, e nos estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul e São Paulo a "Operação Ad Sumus" que tem como objetivo prender suspeitos de integrarem o grupo criminoso "Primeiro Comando da Capital (PCC)". 

Ao todo, foram expedidos 50 mandados de prisões e 25 de busca e apreensão expedidos pela Juíza da Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda. 

As investigações iniciaram em março do último ano até junho de 2013 e, nesse período, várias prisões de  suspeitos já foram realizadas. 

Eles estariam atuando em municípios mato-grossenses, como Cuiabá, Várzea Grande, região metropolitana da capital, Rondonópolis, Vila Bela da Santíssima Trindade, Poconé, Sapezal e em cidades dos outros estados.

Segundo as primeiras informações, cinco pessoas foram presas aqui em Rondonópolis. Duas armas e 400 gramas de ácido bórico também foram apreendidos durante a operação na manhã de hoje.

Os suspeitos presos são: Kakson Junior Caetano Ferreira, 20 anos,Wellington dos Santos Campos, 24 anos, preso em sua residência na rua Francisco Félix, Centro; Fernando Vinicius de Morares, 19 anos. encontrado em sua residência no Pindorama, e, Carlos Gonçalves Silva, 48 anos, e Marcos Vinicius Silva Oliveira, 27 anos foram presos junto em uma casa no Jardim Primavera. 

No local foram encontradas ainda duas armas, sendo uma garrucha calibre 28 com cinco munições e um revólver calibre 38 com 11 munições.Todos foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia (antigo Cisc), onde foram cumpridas as ordens judiciais.

A Polícia Militar de Rondonópolis está dando apoio ao cumprimento dos mandados judiciais, que incluem, revista em algumas celas da Penitenciária Regional da Mata Grande, onde alguns suspeitos encontram-se recolhidos cumprindo pena e cuja acusação é de que estariam traficando droga no interior da unidade prisional e que podem fazer parte do  PCC.

O Gaeco, estima que atualmente existam mais de 100 integrantes dessa organização criminosa atuando em Mato Grosso. Alguns deles, mesmos presos, estariam praticando delitos de dentro das unidades prisionais.

O problema é que o grupo possui estatuto próprio e regras rígidas. Cada “irmão” deve contribuir com o pagamento de uma taxa mensal, esteja ele preso ou em liberdade. O dinheiro arrecadado é usado para compra de armamento e drogas, além de financiar a fuga ou resgate de integrantes da facção criminosa”, consta trecho da denúncia.

Nenhum comentário: