quarta-feira, 29 de maio de 2013

"MORTE CRIMINOSA" – Perícia diz que Valdir Cuiabano foi morto a pauladas

Valdir Cuiabano
Informações repassadas à família do desportista Valdir Cuiabano, encontrado morto num milharal, nas imediações da Vila Paulista, nesta segunda-feira (27), depois de 25 dias desaparecido, a morte de Valdir pode ter sido provocada por objeto contundente, provavelmente pauladas e o corpo foi levado e desovado no milharal após o crime.

No local os peritos  da criminalística encontraram os documentos pessoais, relógio e também uma quantia em dinheiro não revelada, o que praticamente elimina a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte).

No entanto a filha do desportista, que é agente prisional, Izaura Gabriella Ribeiro Souza, suspeita que o crime possa estar relacionado à sua atividade profissional e que detentos da Mata Grande poderiam estar por trás da morte de seu pai, numa suposta retaliação ao seu trabalho na unidade.

Segundo declarações feitas ao site “GazetaMT”, Izaura teria dito que não recebeu nenhuma ameaça sobre o fato, mas suas suspeitas têm um certo fundamento, dada as constantes ameaças sofridas pelo agentes prisionais conta de eventuais desentendimentos entre os servidores, e os reeducandos descontentes com as restrições de segurança impostas pela direção da Mata Grande, referente ao convívio dos presos.

SINDICATO COBRA ESCLARECIMENTO

Arilson Rodrigues
As suspeitas da filha de Valdir Cuiabano, receberam apoio do presidente da subsede do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso, Arilson Moreira Rodrigues, que repassou que vai pedir à Secretaria Estadual de Segurança Pública que determine a apuração das suspeitas de envolvimento de presos da Mata Grande na morte do desportista Valdir Cuiabano.

"Há muita gente perigosa lá dentro e infelizmente é comum recebermos ameaças. Na verdade estamos sempre apreensivos quanto ao risco de sofrer um atentado, mas nunca esperamos que isso aconteça com um parente nosso. Quando um familiar se torna vítima, como parece ser o caso, a apreensão é ainda maior, atinge toda categoria. Estamos abalados e queremos atenção máxima da polícia", ressaltou Arilson.

O caso está sendo investigado pela equipe do delegado Vinicius Franciscon Presoto da Divisão de Crimes Contra a Pessoa -  DCCP do Cisc.

Fonte: GazetaMT

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