Pouco mais de 15 dias do assassinato de um reeducando no interior da Mata Grande e a cena se repete.
Desta feita, foi um reeducando vindo de Primavera do Leste que cumpria pena na unidade por envolvimento com o tráfico de entorpecente.
Luiz Carlos da Silva, 38 anos de idade, foi morto esta tarde por volta das 14h, com pelo menos oito golpes de chuço (arma artesanal), na quadra do banho de sol do Raio III
Segundo os primeiros levantamentos da Perícia Técnica da Criminalística (Politec), o detento teria recebido os golpes de mais de uma pessoa, o que configura uma execução.
As razões ainda são desconheidas, mas pela forma como o crime foi praticado, tudo leva a crer que trata-se de um acerto de contas.
Conforme a perícia, o reeducando teria recebido os primeiros golpes na cabeça quando ainda estava sentado, o que configura a cena de um julgamento e execução sumários.
Ele ainda teria tentado correr mas foi perseguido até as grades da quadra e executado a golpes de chuços que atingiram o seu peito e costas.
Como é costume nestas ocasiões, ninguém assumiu a autoria do crime, prevalecendo a lei do silêncio. Lembrando que no sistema carcerário quem se atreve a quebrar ou desrespeitar essa lei, normalmente paga com a vida.
No último dia 19/02, um julgamento sumário resultou na execução do reeducando Claudemar Vieira Souza de 29 anos de idade, morador da capital Cuiabá (MT).
A arma utilizada no crime de hoje não foi localizada. O caso deverá ser devidamente investigado pela Delegacia Distrital de Vila Operária.
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